Avanço direto

As vendas de fragrâncias de prestígio realizadas por canais de distribuição direta (e-commerce, catálogo, eletrônico) nos EUA cresceram 10% nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2014, para US$ 285 milhões. Apesar de ser uma fração pequena dos US$ 3 bilhões vendidos em fragrâncias de prestígio, o desempenho dos sites de lojas de departamentos, de varejistas de beleza online e dos canais de TV de compras é motivo de grande comemoração para uma indústria, que
viu as vendas da categoria caírem 2% no mesmo período.

“O desejo de experimentar um perfume antes de comprá-lo não está a ponto de ir embora”, explica Karen Grant, vice-presidente e analista global da indústria de beleza da NPD Group, uma empresa de informações com base no estado de Nova York. Mas, para ela, existe um verdadeiro apelo para os consumidores
no imediatismo da reposição dos seus perfumes favoritos a partir do conforto de onde quer que estejam. Vale lembrar que o sistema logístico do e-commerce nos EUA está anos luz à frente do que temos no Brasil, o que permite fazer pedidos no site e recebê-los no mesmo dia.

Os kits para presentes representaram 46% das vendas de fragrâncias de prestígio diretamente ao consumidor nos EUA. Participação superior a das fragrâncias vendidas isoladamente que somaram 44%. Assim como acontece nas lojas físicas, as vendas de perfumes masculinos representam uma fração do negócio.
Mas, em ambos os casos, elas superam o crescimento das criações femininas.

Nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2014, o crescimento geral dos perfumes masculinos foi de 19%. Outro segmento em que os sites e canais de compras se saem melhor do que o mercado em geral é na venda de frascos maiores. 10% das vendas neste canal tem tamanho igual ou superior a 5.oz, contra 8% das vendas da loja de departamento de prestígio. As vendas desses perfumes cresceram 26% nesse canal, contra um avanço de 12% nas lojas.

Foto: Getty Images para HSN
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