Lucro das grandes redes de farmácia fica próximo do zero

 O demonstrativo de resultados divulgado pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), relativo a 2014, indica que as 28 maiores redes varejistas do País registraram no ano um lucro líquido de R$ 126 milhões, descontada a provisão do Imposto de Renda. O valor corresponde a uma margem de 0,39% sobre as vendas brutas e um Ebitda de 3,12%, índices inferiores ao de 2013 – respectivamente, 1,81% e 5,03%. O levantamento foi realizado em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA-USP).

“Em função do cenário econômico, 2014 foi um ano de revisão das margens de lucro, em que as empresas acabaram absorvendo parte dos prejuízos”, pondera o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto. As vendas brutas superaram a marca de R$ 28,72 bilhões do ano anterior e ultrapassaram R$ 31,93 bilhões. “As grandes redesrepresentam 44,5% do volume total de comercialização de medicamentos no País.

Ainda de acordo com o estudo, os impostos e contribuições incidentes atingiram a casa do R$ 1 bilhão, contra R$ 887,8 milhões de 2013 – aumento de 12,6%. “Mas esta é somente a carga tributária direta. Vale lembrar que os impostos incidentes sobre os medicamentos (inclusive ICMS), são recolhidos diretamente pelo fabricante, já que atuamos no regime de substituição tributária”, observa. A elevada carga tributária foi um dos fatores primordiais para a alta de 10,4% no custo da mercadoria vendida, que passou de R$ 20,1 bi para R$ 22,2 bilhões. O resultado operacional foi R$ 441,4 milhões.
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