Inovação em Proteção Solar: De sol a sol

Inovação em Proteção Solar: De sol a sol

O mercado de produtos para proteção solar acelera nos preparativos para a próxima temporada e buscando formas de se fazer mais presente nas rotinas de beleza da população brasileiro no decorrer do ano

O verão foi embora e o segmento de proteção solar já começa a se preparar para o próximo. Ao mesmo tempo, é o momento de fazer um balanço do fechamento da categoria na última temporada, a primeira realmente de livre circulação de pessoas  desde o início da pandemia. E esse é um primeiro fator responsável pela expansão da categoria, após anos de impacto negativo devido às restrições de circulação. Para Joatan Sousa, gerente de marketing para Personal Care da DSM, uma das grandes produtoras de matérias-primas para fotoproteção, talvez este seja um dos períodos de maior expansão de demanda por parte da indústria dos últimos anos na categoria de fotoproteção. “Estamos vendo, de fato, o que parece ser uma maior adesão da população, demonstrado por análises de mercado, pelo aumento do consumo, de inovações, dos lançamentos de produtos nessa linha e também pelo crescimento de diversas marcas independentes”.

O Brasil está entre os grandes consumidores de fotoproteção do mundo. E olha que isso se dá mesmo que esses itens não possam ser considerados acessíveis à parcela importante da população local, em especial como parte de uma rotina diária. Para uso recreativo, ou seja, naqueles momentos de lazer e férias que costumam acontecer no verão e quando as pessoas estão mais expostas ao sol nas praias e piscinas, os itens de proteção solar tradicionais para o corpo são quase obrigatórios. “O nosso verão é do tipo em que você precisa se proteger. Ou a pessoa passa, ou corre o risco de ter queimaduras solares bastante significativas”, lembra Julio Bombonati, head global da categoria de Proteção Solar da Symrise, uma das líderes na fabricação de filtros e ingredientes para a categoria. 

No caso do produto de uso diário (muito focados na pele do rosto), a dinâmica é outra e aí, somente parte da população tem condição de usar esse produto de forma regular e contínua. Mas, mesmo com essas limitações, esse é um segmento que vem avançando, valendo-se inclusive do crescimento de um movimento que Souza, da DSM, chama de “era da beleza saudável”, no qual as pessoas passam a enxergar a beleza como consequência de uma pele mais saudável. Isso posiciona a categoria de fotoproteção como essencial, já que esse é um item básico nessa rotina diária de cuidado da pele. Aliás, não é novidade nenhuma que aqui no Brasil, a maior motivação para o uso de proteção solar - especialmente fora da temporada de alto verão e da dinâmica recreativa de praias e piscinas -, é evitar que os raios solares envelheçam e manchem a pele do rosto. A prevenção ao câncer de pele, nesse caso, vem a reboque.

Para atender a esse perfil de consumo mais orientado para a cosmética (e menos para a saúde) de consumidores que vão usar o protetor solar facial como parte de uma rotina de cuidados com a pele, o mercado segue avançado para produtos de sensorial mais leve, de preferência que sejam multifuncionais, com benefícios adicionais como proteção contra a luz azul (um claim de diferenciação bem incorporado ao segmento facial),  hidratação, auxílio no tratamento de manchas e combinações em maquiagem tal como bases e pós compactos. “Para o corpo, os produtos com resistência a suor e água têm destaque na preferência por reduzir a necessidade de reaplicar o produto”, acredita Vinicius Bim, especialista em inovação da Basf para a América do Sul.

A importância do sensorial
Desde o início do ano ocupando uma cadeira global, o que lhe dá condições de um olhar mais amplo sobre as diferentes realidades de mercado, Bombonati, da Symrise, aponta que as formulações brasileiras estão na vanguarda do desenvolvimento de produtos voltados à proteção solar em comparação com as demais partes do globo. “Especialmente em termos de desenvolvimento sensorial, hoje, posso dizer que as marcas brasileiras estão anos-luz à frente do que é desenvolvido pelas marcas globais e regionais norte-americanas e europeias”, diz. Isso se explica pela exigência da brasileira em relação a esse tema. "O nosso clima é completamente distinto do hemisfério norte. Dependendo da região, temos as quatro estações do ano num mesmo dia, com amplitude térmica e alta umidade, o que faz com que essa exigência do consumidor em relação com o sensorial tenha que ser levada a sério”, explica o executivo da Symrise. Sem um bom sensorial, é muito provável que a consumidora deixe o protetor de lado até conseguir encontrar outro que a atenda, mesmo que isso represente um risco para a sua saúde. 

Para Souza, há um movimento interessante em direção a texturas com approach mais aquoso, de acabamento mais leve da pele. O executivo da DSM também vê como tendência o maior blend da categoria de fotoproteção com skincare. "Vemos cada vez mais produtos sendo lançados com ingredientes ativos na formulação de fotoproteção. São opções mais sofisticadas de fotoproteção e que vêm com embalagens e itens sensoriais que remetem a produtos icônicos, como os séruns da categoria de skincare", diz Joatan, no que pode ser encaixado dentro do que se convencionou a chamar de "skinification", a difusão de elementos e ingredientes de skincare para outras categorias.

Mas há quem veja no mercado esse movimento ao contrário, o dos produtos de outras categorias, em especial os de cuidados com a pele e maquiagem, assumindo um papel mais efetivo em agir na prevenção aos danos gerados pelos raios solares. "Acho que podemos falar hoje em 'sunification', com o filtro solar passando a ter muito mais importância para as outras categorias. Tanto que hoje, mais do que nunca, você tem um blur entre o que é filtro solar e o que é skincare”, conta Bombonati. Mais do que agregar um claim a mais ao produto, é como se esse item de skincare ou de make up passasse a cumprir, de fato, com a função de atuar como um protetor, dispensando um passo da rotina de cuidados. Se um hidratante facial diz que tem fator de proteção solar (FPS) 30, ele passou por testes que, em tese, vão garantir que a formulação tenha na sua formulação, filtro em quantidade suficiente para garantir essa proteção, assim como um protetor solar facial com o mesmo FPS. “Você pode ter uma diferença no ‘como’ esses dois produtos distintos vão entregar o resultado, mas os dois vão garantir a proteção de acordo com o FPS incicado”, explica Bombonati. Isso faz com que, na prática, o consumo de produtos que podem exercer a proteção solar - ainda que não sejam formalmente protetores solar -, seja muito maior do que os painéis de lares e consultorias de dados apontam “Oito em cada dez produtos faciais contam com FPS na formulação. Nesse sentido, o consumidor brasileiro é um heavy user, muito alinhado aos consumidores norte-americanos e da Europa ocidental”, aponta o executivo da Symrise.

Uma equação complicada
As discussões sobre produtos de proteção solar capazes de gerar menor impacto ambiental não são novas. Ao contrário de outras categorias de produtos para a pele e os cabelos, os desafios para criar fórmulas quimicamente “limpas” são bem maiores e as alternativas, em especial quando se olha para as marcas de grande volume, limitadas. As opções de filtros químicos que fazem a absorção de raios solares são poucas e restritas a poucos fornecedores. E não adianta tentar tapar o sol com a peneira: trata-se de uma química pesada. A grande maioria dos absorvedores de UV é de química orgânica, e esses ingredientes de química orgânica são pouco sustentáveis, mas são ingredientes com fotoestabilidade, de maior peso molecular e muito pouco ou quase nada de risco à saúde humana, entretanto, não são biodegradáveis. Esse não é um problema do Brasil. As opções em filtros e tecnologias disponíveis aqui são as mesmas disponíveis nos principais mercados globais e os custos astronômicos para o desenvolvimento e a aprovação dessas matérias-primas, elevadíssimos, o que faz com que o ciclo de inovação e lançamentos nesse caso, seja bem mais longo do que a indústria cosmética está acostumada.

Por outro lado, a pressão por produtos menos impactantes ao meio ambiente, inclusive em relação a poluição dos mares (e parcela substancial do consumo de filtros solares acontece nas praias), não vai cessar. “A escolha de produtos que evitem danos ao meio ambiente tende a ganhar força com a ampliação de campanhas de conscientização e o aumento da demanda dos consumidores por esse tipo de produto. As tendências do clean beauty e blue beauty, que já são demandas em itens para pele, cabelos e corpo, também estão presentes nos protetores solares”, conta Vinicius Bim. Sem falar que as grandes empresas estão todas publicamente comprometidas com metas ambientais ambiciosas para serem cumpridas nos próximos anos.

Do ponto de vista estrito do impacto ambiental, os filtros físicos, 100% minerais, representam hoje a melhor alternativa. E é na evolução dos filtros físicos que recaem as apostas de Soraia Zonta, fundadora da marca de cosméticos naturais Bioart. "Hoje não tem como falar em proteção solar sem ser física e limpa", diz. Segundo a empresária, a marca teve a primeira fórmula limpa e física no mercado brasileiro com patente na Europa. Um projeto de cinco anos e que há pouco ganhou uma variação com cor. "Fora do Brasil, mais especificamente na França, as fórmulas minerais físicas são muito mais prestigiadas, pois são reconhecidas em seus potenciais pró-saúde e antipoluente. Blue beauty pura”, afirma Soraia. A Bioart é a única representante da América Latina no projeto das Nações Unidas voltado às indústrias Chemical Leasing. A empresária foi convocada pela organização para fazer parte do projeto de inovação em proteção solar física, natural, orgânica e vegana e trazer essa inovação para o Brasil. “Acho que tenho propriedade para dizer o quanto nos esforçamos para trazer o primeiro protetor solar físico, totalmente natural e orgânico, patenteado e alinhado com esses processos da ONU aqui para o Brasil. Ele é pioneiro e nós trouxemos essa tecnologia para cá, celebra Soraia, que é detentora da patente nacional e internacional da tecnologia.]

Mas a proteção solar exclusivamente feita por filtros físicos não é algo factível para todas as marcas. Em especial para aquelas que operam no mercado de mass market. O primeiro desafio é do sensorial, algo crítico para a categoria e mais ainda para as consumidoras brasileiras. Os filtros físicos tornam bem mais difíceis o desenvolvimento de texturas mais leves, de fácil espalhabilidade e o trabalho com cores. Aliás, um dos pontos mais críticos dos filtros físicos é justamente o aspecto "esbranquiçado" que ele costuma dar à fórmula. Também é preciso considerar sempre que os filtros físicos têm custo bastante superior ao dos filtros químicos e, mais do que nunca, as empresas estão controlando os custos de suas formulações na base dos centavos. E qualquer alteração nesse caso tem um custo muito alto, de desenvolver novas formulações, realizar novos testes e novos registros, ainda mais se você conta com algumas dezenas de produtos no portfólio.

Existe ainda outro problema que tem obrigado os formuladores a buscar novas soluções para os produtos de proteção solar: as restrições regulatórias. Alguns ingredientes tradicionais, com fortes indícios ou confirmação de risco à saúde ou ao meio ambiente, estão sendo revisitados para terem limitações no seu uso ou estão sendo proibidos, caso do benzofenona, ingrediente que já se sabe é um disruptor endócrino. “Isso faz com que alguns clientes estejam buscando soluções que vão atender a essas normas ou que vão estar menos expostos a futuros riscos regulatórios”, esclarece Souza, da DSM. Mesmo que aqui no Brasil eles não tenham sido banidos pela ANVISA, filtros tido como mais controversos caso do octocrileno, que ganharam a alcunha de “branqueadores de corais” têm ficado de fora das formulações das marcas brasileiras.

Em meio à essa difícil equação entre sensorial, custo e sustentabilidade, o caminho que vem sendo adotado pela maior parte das indústrias é o das fórmulas híbridas, que mesclam as duas classes de filtros e que, embora não seja nenhuma novidade, vem ganhando mais e mais espaço nas prateleiras. As alterações de uma fórmula com filtros químicos para uma fórmula híbrida, também tem os custos de testes e registros, mas ela ao menos oferece uma otimização de custo, pela própria mescla dos filtros já que o filtro físico e mais caro, além de ter um acerto no sensorial bem menos complexo do que uma fórmula com filtro 100% inorgânico, e de mitigar a questão do efeito branco, que torna muito mais complexo o trabalho para acertar a fórmula, ainda mais em um País como o Brasil no qual você tem todos os tons de pele. Além disso, é um modelo que permite uma fórmula menos agressiva do que os protetores tradicionais. Em seus relançamentos, muitas marcas têm aproveitado para incorporar filtros físicos em concentrações maiores do que eram usados no passado. 

Um problema global 
A busca por um sensorial mais atrativo para o consumidor é fundamental para manter o uso do produto. “Por isso, temos observado que muitas empresas estão trabalhando nisso. Hoje temos alguns filtros com tecnologias que promovem sensoriais mais leves, como emulsionantes ou tecnologias de modificação sensorial que vão ter um papel muito importante para o setor", diz Joatan, da DSM.

Para além da regularidade de uso, a categoria ainda não conseguiu resolver um problema elementar do ponto de vista da eficácia dos produtos: consumidores de todo o mundo não aplicam a quantidade de produto indicada para garantir o mesmo nível de proteção alcançado nos testes. Na prática, as pessoas passam uma quantidade menor e vão ter uma proteção inferior ao que seria o pretendido. Muito se fala da necessidade de se investir em informação e educação para orientar sobre a importância do uso do protetor solar e da sua correta aplicação. Só que a maior parte das consumidoras da categoria, particularmente as que fazem o uso rotineiro do produto, têm essas informações. Nem por isso elas seguem o indicado. "A quantidade certa seria o equivalente a preencher três dedos da mão de produto, uma colher de sopa bem servida, para uma pessoa adulta. Ninguém faz isso", reforça Júlio Bombonati, lembrando que isso faz com que o FPS decaia em relação ao que está na etiqueta. “Nenhuma marca da categoria hoje, no mercado global, ensina o consumidor a usar o produto corretamente”, lamenta o executivo. 

Aqui, além de formulações mais leves, de fácil espalhabilidade e rápida absorção que poderiam tornar a tarefa de aplicar uma quantidade maior de produto mãos tolerável; a incorporação da proteção solar em outros produtos (ou a incorporação de outras funções no protetor solar) pode contribuir para mudar esse hábito. Quem frequenta as páginas de influenciadoras de maquiagem já as viu aplicando base para fazer a preparação da pele, devem ter percebido que aplicar o que seria "a quantidade certa de produto na pele" não costuma ser um problema para elas. Claro que a própria indústria de proteção solar poderia investir mais nessa comunicação por meio das próprias influenciadoras, mas para isso seria preciso que a oferta de protetores em termos de texturas e cores fosse suficientemente grande para que ele pudesse performar tão bem a ponta de substituir o uso da base, por exemplo. Ou, como já foi dito, que as formulações evoluam ainda mais em termos de textura e sensorial para que a aplicação do protetor solar no rosto seja algo menos “melado”, “esbranquiçado” ou “grudento”, para ficar em alguns termos comuns em relação a experiência de quem não tenha no uso desse produto, um momento de prazer. 

Essa mudança de abordagem, migrando a proteção solar para itens cosméticos nos quais a aplicação já seja feita em maior quantidade, ou que pelo próprio gestual, seja mais natural buscar uma cobertura melhor (aplicando mais produto), poderia ser uma mudança de paradigma na indústria de fotoproteção para garantir uma proteção mais efetiva, além de permitir que  mais pessoas possam ser protegidas contra os danos causados pela radiação solar. Se as bases, para ficar em apenas um exemplo, contarem com FPS 30 e as pessoas seguirem as recomendações das influenciadoras (e como a indústria bem sabe e sem fazer trocadilho, elas conseguem influenciar bastante gente), elas estarão muito mais protegidas do que alguém que passou um protetor solar FPS 30, mas que só espalhou umas poucas bolinhas de creme pelo rosto, que é o que costuma acontecer. Isso está dentro do conceito de ‘sunification’ e para Júlio Bombonati é um movimento já em curso, com muitos produtos de skincare (mas não só), já travestidos de fotoprotetor com benefícios de skincare. Mas isso vale para os itens de uso diário. “O consumidor tem dois mindsets bastante distintos. O produto sazonal tem que ser fácil de aplicar, ter alta espalhabilidade e ter uma certa resistência porque a reaplicação não toma tanta atenção quanto um produto de uso diário, até porque a exposição vai se dar por muito mais tempo. Já para o uso diário, a consumidora não vai buscar um fotoprotetor, ela quer um produto que atenda a sua necessidade diária, seja de make up ou de tratamento facial, e que contenha FPS”, aponta o head global de Proteção Solar da Symrise. “Estamos vendo alguns produtos com tecnologias de proteção à luz azul, com ingredientes como prebióticos e pós-bióticos, para complementar as defesas naturais da pele, ingredientes que focam no reforço e na reparação da barreira cutânea, justamente para entregar essa ideia do protetor que vai além da proteção contra UVA e UVB”, corrobora o gerente de Marketing da DSM. 

Soluções para o futuro da categoria
Tendo em vista tudo isso, é preciso levar em conta até que ponto a cadeia de fornecedores está preparada para as novas necessidades da indústria e dos seus consumidores, em especial para a proteção solar de uso diário. A importância que esse movimento  tem tido para o mercado pode ser vista na maior intensidade de marcas que antes tinham seu principal ponto de desenvolvimento de negócios em produtos sazonais, hoje estão trazendo linhas e novas marcas que oferecem, primeiro, um produto funcional e depois agregar o benefício da fotoproteção. Isso abre para as marcas um mar de novas possibilidades, inclusive a de ir além de “só oferecer a proteção imediata” contra os raios solares. Já existem no mercado opções de ingredientes que promovem a prevenção dos efeitos nocivos e a reparação dos danos causados pela radiação solar e com o condicionante natural. “Em nosso portfólio, por exemplo, oferecemos extratos ativos de plantas que já possuem naturalmente estratégias de defesas contra as radiações e podem ser aplicados tanto nas formulações dos protetores solares, quanto em outros produtos de cuidados pessoais”, observa Vinicius Bim. Como exemplo, ele cita o extrato vegetal proveniente de uma planta (rockrose) adaptada para sobreviver a condições ambientais hostis, que protege e repara o DNA das células da pele dos efeitos da exposição aos raios UVB além prevenir os efeitos deletérios da luz azul na rede de colágeno e no ciclo circadiano. Outro ativo, vindo da folha de Senna alata (candle busch) garante a juventude celular durante a exposição ao sol, oferece uma proteção abrangente do DNA celular contra UVA, UVB e luz azul, além de ajudar a promover o processo de reparação natural do DNA da pele. Joatan Sousa conta que a DSM lançou um novo filtro UVA de alta eficácia, fotoestabilidade e com um perfil ecológico altamente atrativo, que permite combinação compatível com todos os filtros UVB do mercado e formulações mais eco amigáveis. Vinicius Bim, aponta que a Basf vai apresentar no futuro próximo um novo ingrediente de base natural, que auxilia no desenvolvimento de formulações com alto FPS, texturas leves e inovadoras. A novidade se propõe a otimizar a proteção solar e tornar a experiência do consumidor final mais agradável. A empresa também aposta em um novo filtro UV inorgânico, de amplo espectro, e excelente fotoestabilidade, o que permite o desenvolvimento de fórmulas leves que protegem a pele. “É um produto versátil apropriado para uma ampla gama de aplicações de cuidados com o sol e a pele, incluindo produtos do dia a dia para todos os tons de pele”, antecipa Bim. Já a Symrise, que recentemente adquiriu 25% de participação na companhia norte-americana Kobo, tem apostado no desenvolvimento dos filtros inorgânicos, uma das especialidades da empresa nipônica e que devem ser uma das grandes fronteiras para trabalhar as novas necessidades do universo da proteção solar. 

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